Fique por Dentro
Alergias respiratórias: um desafio que vai além das estações.
As alergias respiratórias, que afetam milhões de brasileiros, tendem a se agrava nos meses de outono e inverno, quando o ar fica mais seco e as temperaturas mais baixas. Esse cenário facilita o contato com diversos alérgenos presentes no ambiente, causando crises que impactam a qualidade de vida das pessoas, muitas vezes sua rotina dia no trabalho.
Durante esses períodos, as pessoas tendem a permanecer mais tempo em ambientes fechados, sem ventilação adequada e graus de refrigeração (ar-condicionado), fatores que podem acirrar ainda mais uma crise. Tudo isso favorece a concentração de ácaros, fungos, poeira e poluentes — principais gatilhos para as reações alérgicas. Crianças, idosos e pessoas com histórico de doenças respiratórias crônicas são mais vulneráveis.
Os sintomas típicos incluem espirros, obstrução nasal, coriza, coceira no nariz e olhos, tosse seca e dificuldade para respirar. Embora comuns, essas reações não devem ser ignoradas, pois podem evoluir para quadros mais graves.
Alergias respiratórias mais comuns:
- Rinite alérgica: inflamação da mucosa nasal provocada por alérgenos como pólen, mofo ou ácaros.
- Asma: doença inflamatória crônica dos brônquios, com sintomas como falta de ar, chiado no peito e tosse.
- Bronquite alérgica: irritação dos brônquios causada por substâncias alergênicas, diferente da bronquite infecciosa.
- Sinusite alérgica: inflamação dos seios da face provocada por reações alérgicas repetidas.
- Conjuntivite alérgica: acomete os olhos, provocando vermelhidão, coceira e lacrimejamento.
Dicas de prevenção:
- Manter ambientes arejados e iluminados
- Evitar o acúmulo de poeira (tapetes, cortinas, estofados etc.).
- Trocar roupas de cama semanalmente
- Limpar móveis com pano úmido
- Utilizar capas antiácaro em travesseiros e colchões.
- Evitar o uso de produtos com cheiro forte.
- Hidratar o corpo bebendo água, mantendo as vias respiratórias úmidas.
- Evitar contato com fumaça de cigarro e ambientes poluídos.
Consulte o time dos nossos Núcleos de Saúde, para ter acompanhamento médico e orientação sobre como proceder e identificar os gatilhos específicos, para criar um plano de controle individualizado.